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sábado, 11 de fevereiro de 2023

QUEM É O FILHO DA MARIA? Vida


 UMA MULHER QUE MERECE VIVER E AMAR COMO OUTRA QUALQUER DO PLANETA.

Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Foi batizada como mais uma Maria: Maria do Carmo, mas ficou conhecida apenas por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, ainda uma menina, migrou de Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro.
A Carminha tinha 1,63m de altura e, embora pequena, carregava a força das Marias, o dom das negras e a marca das mulheres. Maria Carmem. Esse era o seu nome.
Maria amava cantar, contam, àqueles que a conheceram, que seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas na pobreza é preciso ter gana sempre, cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.
Em 1939, aos vinte e um anos, Carminha já lavava roupas para fora e cozinhava em casas de famílias cariocas. Trabalhava no que fosse preciso, jamais teve medo do serviço. Um dia, ela conseguiu um trabalho de "carteira assinada", foi parar na rua Conde de Bomfim, no bairro da Tijuca. Maria recebia o salário de 150 mil réis, era doméstica. Trabalhava numa pensão e a sua patroa se chamava Dona Augusta de Jesus Pitta.
No início de 1942, enquanto esperava o bonde na frente da pensão da Dona Augusta, Carminha conheceu um homem chamado João, ele era motorneiro, motorista do bonde da linha Tijuca. E uma paixão avassaladora tomou conta dos dois, nascia ali o amor entre Carminha e João.
Os dois se encontravam todos os dias após o trabalho. E num dia desses, Carminha ficou grávida. João não queria casar. Mas, ainda assim, casaram-se. Era a força da Maria se impondo sobre o machismo da época. Vai casar, sim!
Grávida, Carminha seguiu trabalhando com a Dona Augusta. E numa tarde, enquanto trabalhava na pensão, as dores do parto foram crescendo, até que seu bebê chegou. Nasceu ali, em um quarto da casa de Dona Augusta. Era um menino. E todos na pensão adoravam a criança. Mas num certo dia, Carminha e Dona Augusta se desentenderam, coisas da vida, e Carminha se demitiu do emprego.
Com a criança no colo, foi morar com a família de João, mudou-se para a favela Barreira do Vasco, que ficava na Baixada de São Cristóvão. Com saudades da criança, Dona Augusta resolver ir visitar Carminha. E chegando na maloca em que ela morava, em Barreira do Vasco, Augusta viu uma Carminha magra e uma criança igualmente mal nutrida. Dona Augusta pediu que Carminha voltasse com seu filho para Pensão. Ela não quis. Orgulhosa, preferia ficar ali, misturando a dor e a alegria. Carminha não vivia, apenas aguentava.
Aos vinte e cinco anos, Carminha contraiu tuberculose. Cada vez mais magra, começou à temer que seu pequeno filho também viesse a se contagiar. Então, por amor, abriu mão do filho, pediu para que o menino fosse levado de volta para a pensão. Augusta levou, cuidaria dele até Carminha melhorar.
Carminha voltou para a casa da mãe, queria se tratar em Minas. Mas chegou muito mal, extremamente magra e doente, passou a sangrar e a ter alucinações. Maria do Carmo não conseguiu viver e amar como qualquer mulher do planeta, morreu aos 26 anos, era 1944.
João, marido de Carminha, achou melhor que a Dona Augusta ficasse com a criança na pensão por um tempo. Ele nunca mais procurou o filho...
Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno menino. Ela explicou que não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem uma mãe. Aconteceu. É que ela tinha se apaixonado, com a força do amor de uma mãe, pelo filho de Maria Carmem. E assim ela o fez. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.
A criança foi morar com Lília na cidade mineira de Três Pontas, onde foi amado e cuidado. Cresceu vendo a mãe adotiva tocar piano na sala de casa, tinha na alma a herança de Carminha, era o seu canto, uma mania de ter fé na vida. Ele tinha os olhos da mãe Maria. E das tantas maneiras que acontecem, foi nos olhos que a mãe ficou para sempre em seu filho. Um olhar tão lindo. O menino cresceu, tomou o gosto pela música. Começou a cantar em bailes.
O filho da Maria, o filho da Lília, com o tempo ficou bastante conhecido. Hoje o chamam pelo nome de Milton Nascimento, o Bituca...
E eu duvido que agora, depois dessa história, você ouça a canção Maria, Maria da mesma maneira... "Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta."

Desconheço o autor

ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA : Religiosidade




 Oração à Sagrada Família

Jesus, Maria e José,
em Vós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
confiantes, a Vós nos consagramos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais haja nas famílias
episódios de violência, de fechamento e divisão;e quem tiver sido ferido ou escandalizado seja rapidamente consolado e
curado.
Sagrada Família de Nazaré,
fazei que todos nos tornemos conscientes
do carácter sagrado e inviolável da família,
da sua beleza no projecto de Deus.
Jesus, Maria e José,
ouvi-nos e acolhei a nossa súplica.
Amém.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

ORAÇÃO AOS ANTEPASSADOS : Espiritualidade



O Achei muito interessate e repasso para consideração.

Veja que interessante a quantidade dos nossos antepassados: 
Pais: 2 
Avós: 4 
Bisavós: 8 
Trisavós: 16 
Tetravós: 32 
Pentavós: 64 
Hexavós: 128 
Heptavós: 256 
Octavós: 512 
Eneavós: 1024 
Decavós: 2048 
Num total de 11 gerações, 4094 ancestrais... Isto tudo em, aproximadamente, 300 anos antes de nascermos! 
Pare por um instante e pense! De onde vieram? Quantas lutas travaram? Por quanta fome passaram? Quantas guerras viveram? Por quantas vicissitudes todos nossos antepassados sobreviveram? 
Por outro lado, quanto amor, força, alegrias e estímulos nos legaram? Quanto de sua força para sobreviver, cada um deles teve dentro de si para que, hoje, nós estejamos aqui, vivos? Nós só existimos graças a tudo o que cada um deles passou.

Honre cada um deles! 
Honre sua vida! 
E seja grato! 
Que pena que não conheci minha avó materna,Marieta.

Oração aos antepassados"Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho, imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor, dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas, dou luz à raiva, às partidas prematuras, aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.

Dou luz à flecha que cortou caminhos e tornou a calçada mais fácil para nós.

Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.

Dou luz ao não dito e aos segredos de família.

Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais, pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo e o amor que volte a unir.

Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza, a todas as crenças desestruturantes e negativas que permeiem o meu sistema familiar.

Aqui e agora semeio uma nova esperança, alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio, ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.

Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Amém
Todas as re
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OS CAÍDOS

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Levante todos os caídos ao seu redor. Você não sabe onde seus pés tropeçarão. André Luís

SOMOS TODOS VIAJANTES

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