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sábado, 12 de dezembro de 2020

SAUDADE DA CASINHA ONDE MOREI : Vida


Já morei em uma casinha assim...por duas vezes... Acho que eram mais moderninhas. A última tinha portão de ferro, grades no muro e uma varanda. Um pé florido de Alamanda (flores amarelas),um coqueirinho grande de jardim, um pé de hibisco e na entrada da varanda uma floreira de ferro com lindas onze horas que estavam sempre floridas. 

 Um quintal gramado com uma goiabeira e um pé de cajás.

Saudade da piscina nos dias de verão. Tempos felizes... Sonhava em comprar essas casinha, mas não deu... Nenhuma das duas.

Tinha planos para modernizá-las ( não precisava de muita coisa não).  Uma nova pintura ,um portão novo e um piso novo na varanda.
 Bem localizada ,pertinho de tudo e segura. 
 Éramos felizes.
 Um belo dia, um vizinho invejoso e cheio de dinheiro fez uma oferta por ela e acabou com os meus sonhos.
Ele não deu o menor valor para a casa, acabou com ela. 
Transformou-a num depósito fedorento de rações.
 Na época, eu não pude comprá-la. 
Doeu muitooooo!   
Pobre sofre! 
Só restou a saudade!

A SIMPLICIDADE DA MULHER MADURA ; Martha Medeiros Textos e autores


Quando tinha 15 anos, esperava um dia ter um namorado... Seria bom se fosse alegre e amigo...

Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim.
Então, percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse...
Na faculdade saía com um cara apaixonado, mas era emocional demais.
Tudo era terrível, era o 'rei dos problemas', chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se.
Descobri então, que precisava de um rapaz estável. Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida; mas era muito chato: queria sempre as mesmas coisas dormir no mesmo lado da cama, feira no sábado e cinema no domingo...
Era totalmente previsível e nunca nada o excitava.
A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.
Aos 30, encontrei um tudo de bom, brilhante, bonito, falante e excitante, mas não consegui acompanhá-lo. Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, paquerava qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quanto feliz.
No começo, foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.
Decidi buscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura.
Procurei bastante, incansavelmente... Quando cheguei aos 35, encontrei; um homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão. Apartamento próprio, casa na praia , carro importado... Solteiro e sem rolos! Pensei logo em casar com ele. Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira rica....
Hoje, depois de tudo isso, gosto de homens com pinto duro...

E só!
Nada como a simplicidade...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

QUANDO A TEMPESTADE PASSAR : Poesia



Quando a tempestade passar,

as estradas se amansarem,
E formos sobreviventes
de um naufrágio coletivo.
Com o coração choroso
e o destino abençoado
Nós nos sentiremos bem-aventurados
Só por estarmos vivos.
E nós daremos um abraço
Ao primeiro desconhecido
E elogiaremos a sorte
de manter um amigo.
E aí nós vamos lembrar
Tudo aquilo que perdemos
e de uma vez aprenderemos
tudo o que não aprendemos.
Não teremos mais inveja
pois todos sofreram.
Não teremos mais o coração endurecido
Seremos todos mais compassivos.
Valerá mais o que é de todos do
que o que eu nunca consegui.
Seremos mais generosos
E muito mais comprometidos
Nós entenderemos o quão frágil somos, e o que
significa estar vivo!
Vamos suar empatia
por quem está e por quem se foi.
Sentiremos falta do velho
que pedia esmola no mercado,
que nós nunca soubemos o nome dele
e sempre esteve ao nosso lado.
E talvez o velho pobre
Era Deus disfarçado...
Mas você nunca perguntou o nome dele
Porque estava com pressa...
E tudo será milagre!
E tudo será um legado
E a vida que ganhamos será respeitada!
Quando a tempestade passar
Eu te peço Deus, com tristeza
Que você nos torne melhores.
como você nos sonhou.
(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)

Um texto que se encaixa perfeitamente nos tempos em que vivemos.
Só não acredito que isso tudo tornará os seres humanos melhores, muito pelo contrário, a pandemia anda desmascarando muita gente.
Conseguimos identificar claramente os amigos verdadeiros.
Aqueles que perdem um tempinho para saber da gente.
Custa tão pouco:
Um e-mail, um telefonema...
Os que se lembraram de mim estarão para sempre no meu coração.
Nenhum ano nos ensinou tanto quanto este.
Não pode existir o abraço, mas pode existir uma palavra de carinho e consolo...
A vida vai nos mostrando e ensinando...
O meu desprezo por aqueles que não têm apreço pela vida do próximo.
O meu desprezo por aqueles que torceram pela imunidade de rebanho.
O meu desprezo por aqueles que desviaram os recursos destinados ao combate à pandemia.
O meu desprezo por aquele que acham que é só uma "gripezinha."
O meu desprezo por aqueles que se mostraram insensíveis a dor de um povo.
O meu desprezo por aqueles que promovem aglomerações e dispensam o uso de máscara.
O meu desprezo por aquele que promove motociatas pelo pais como se comemorasse a perda de quase 500 mil vidas.
Desprezo por aquele que defende o indefensável.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

OS INGRATOS E OS ABENÇOADOS: Espiritualidade


 Quem já não vivenciou algo assim?

Nessas horas, Deus manda seus anjos para nos ajudar e a gente nem nem se dá conta de que está sendo carregado.

OS DESCARTÁVEIS : Reflexão

 


Vírus estranho... Ele é extremamente seletivo. Ataca geralmente aqueles que já estão aposentados ou próximos da tão sonhada aposentadoria . Até parece que esse tal vírus chinês veio providencialmente, para “reduzir” boa parte da população que já deu o seu suor e contribuiu com a previdência.

Não acredito  em segunda onda. Acredito que ainda nem saímos da primeira. 

A flexibilização nas restrições foi o pavio do barril de pólvora. Uma flexibilização feita para viabilizar as eleições .

Agora, ela atinge aos mais jovens, mas o alvo são aqueles que vivem no mesmo ambiente  e que até agora viviam confinados em suas casas, lugar que eles julgavam ser seguro. A garotada se contamina em bailes, bares e festinhas e carregam com eles, o vírus mortal.    Nessa guerra insana, os mais vulneráveis vão perdendo a batalha. Adeus...pais, avós, tios, empregados e todos aqueles que  têm um pouco mais de idade. 

Ainda vemos na TV, um discurso cretino de que a pandemia está acabando.  Cada vez mais tenho a certeza de que troquei um burro (orientado por raposas)por um cavalo xucro.  Ganharia mais se fechasse a boca. 





O FUNK DA CACHORRA : Humor


 KKKKK!!!!

Mereceu!!!!!
Nem o cachorro gostou.

QUEM ENGANA É O ENGANADO : Espiritualidade

 


Chico Xavier, certa vez, quando fazia a distribuição de cestas básicas em um bairro carente, chegou uma mulher gritando e dizendo:
- Chico, Chico! O fulano, já passou 3 vezes na fila para pegar a cesta básica. Ele não precisa.
Chico, com um sorriso no rosto disse:
- Deixe, minha filha! Ele está treinando para a encarnação futura.
Chico, sabiamente quis dizer que, ninguém engana ninguém, nós enganamos nós mesmos. Pois, nossas ações podem nos dar vantagens materiais hoje, mas nos darão desvantagens espirituais no futuro.
As vezes, somente diante da dor e do sofrimento, despertamos para o progresso material e espiritual.
Se este despertamento não acontecer nesta vida acontecerá numa próxima encarnação.
Podemos enganar muitas pessoas, mas nunca a lei divina. Então, façamos a nossa parte.
Aquele que nos enganar é o grande enganado. Está plantando o que terá que colher.
Sabiamente explicado...!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

domingo, 6 de dezembro de 2020

MESA COM GRADE DE AR CONDICIONADO : Decoração


Quer uma mesinha para colocar ao lado do sofá e está sem grana?  Que tal procurar em um ferro velho uma grade de ar condicionado? Pinte-a com uma tinta preta brilhante, um tampo de vidro e você tem uma linda mesinha feita com economia e bom gosto.

OS CAÍDOS

OS CAÍDOS
Levante todos os caídos ao seu redor. Você não sabe onde seus pés tropeçarão. André Luís

SOMOS TODOS VIAJANTES

SOMOS TODOS  VIAJANTES