A VIDA E A ILUMINAÇÃO DE BUDA : Espiritualidade
A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita, torna-se realidade. (Buda)Sidarta Gautama: Como o príncipe se tornou Buda
Sidarta (que significa “aquele que realiza todos os desejos”) nasceu em Lumbini, uma região que hoje faz parte do Sul do Nepal, e foi criado em Kapilavatsu, capital de seu clã, e cresceu sem a companhia da mãe, que morreu sete dias após o parto.
Filho dos reis da dinastia Sakia, foi educado como príncipe em um ambiente de luxo e privilégios, longe das realidades do sofrimento humano. Ele era protegido pela família, que temia que ele fosse influenciado pelos ensinamentos religiosos e pelo sofrimento do mundo exterior.Aos 16 anos, Sidarta casou-se com Yasodhara, sua prima, com quem teve Rahula, seu único filho. Inclinado à meditação, ao pensamento filosófico e espiritual, logo se tornou uma preocupação para seu pai, que esperava ver, no filho, um herdeiro que assumisse o trono e os deveres de um rei.Aos 29 anos, movido por inquietações internas, decidiu explorar a vida fora dos muros do palácio, desobedecendo às ordens de seu pai. Durante uma de suas saídas, ele teve o que é conhecido como “os quatro sinais” mencionados no budismo: viu um homem velho, um doente, um cadáver e um asceta (devoto dedicado a orações e privações) meditando.Esses encontros mostraram a ele a realidade da vida: a velhice, a doença, a morte e a da miséria. Tudo isso impactou sua visão de mundo e o levaram a refletir sobre como era inevitável passar por essas situações.Enfrentando uma crise existencial e em busca de respostas, Sidarta renunciou ao conforto de sua vida de príncipe e embarcou em uma jornada de meditação.Ele viveu como asceta durante seis anos, mas, mesmo assim, não alcançou a iluminação desejada. Um dia, ao ouvir uma música, teve um insight que o fez perceber a importância do “caminho do meio”, um equilíbrio entre os extremos do prazer e da privação.Assim, ele decidiu se concentrar em uma prática saudável e sustentável. Em um bosque, sob uma figueira, Sidarta sentou-se para meditar e prometeu não se levantar até alcançar a verdadeira felicidade. Este processo de meditação durou 49 dias, até que ele atingiu a plena iluminação espiritual.Assim, ele decidiu se concentrar em uma prática saudável e sustentável. Em um bosque, sob uma figueira, Sidarta sentou-se para meditar e prometeu não se levantar até alcançar a verdadeira felicidade. Este processo de meditação durou 49 dias, até que ele atingiu a plena iluminação espiritual.Ele começou a compartilhar seus ensinamentos, que enfatizavam a superação do sofrimento através da compreensão do desejo. Suas principais doutrinas incluem as Quatro Nobres Verdades, que abordam a natureza do sofrimento e o Caminho Óctuplo, um guia prático para viver de maneira ética e sábia.Durante os 45 anos seguintes, Buda viajou e ensinou, transformando sua experiência pessoal em uma filosofia acessível a todos. Ele morreu em Kushinagar, no Nepal, aos 80 anos, vítima de uma disenteria.Segundo conta a lenda, antes de morrer, ele aconselhou: “Que cada um seja uma lâmpada de si mesmo”.Suas ideias se tornaram a base do budismo, que se espalhou pela Ásia e, posteriormente, por todo o mundo.
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